Divagar divagarinho

Liberdade - essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda!
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15 de março de 2007

 

Coisas

Volto atrás. Assumo que eu sou assim. Inconstante. Ou fraquejante. Ou capaz de voltar atrás. Virtudes ou falhas de caráter? Não sou pessoa virtuosa, nem acho que existam caráteres falhos e outros mais completos. Minhas prisões são outras - por isso, minhas liberdades também.

Mas não volto atrás em tudo, somente no fim de blog. Em outras coisas também, mas não vale a pena citar tudo. Ainda sustento que palavras são coisas inúteis, e que as pessoas somente estão interessadas em fuder com as outras no pior sentido que se possa dar para "fuder".

Acontece que palavras são coisas inúteis para as outras pessoas. Ou, pelo menos, para certas outras pessoas. Para mim, não são inúteis. Já não sou mais tão criança a ponto de dar às palavras valor de verdade, mas também não vou dar inutilidade à palavra. É, ou talvez seja, uma questão de gosto.

As pessoas somente estão interessadas em fuder com as outras no pior sentido. Bom, eu não. Vou partir da minha perspectiva. Tosca, fracassada, mas é onde estou, e não onde me colocaram.

E, convenhamos, é mais provável que seja o caso de eu ter conhecido as pessoas erradas. Nem todas as pessoas que conheço são assim (poucas, mas valem por todo o resto e ainda sobra troco).

E o problema não é parar (com o blog) em si. O problema é parar por causa dos outros. Eu não posso esquecer: se eu não me controlar, outra pessoa o fará. Não é a cachorrice alheia que vai me fazer parar o blog, o sorriso, a vida ou o que quer que seja. Confiei, apostei e perdi? Eu sou as minhas moedas, e recolho da mesa o que sobrou de mim. Nem sempre sobra muito, mas sempre resta minha mão para me puxar, ou meu pé para me afastar, ou minha cabeça para pensar, ou meu olho para ver por onde eu posso sair. Só apanhei porque vivi, e não quero ficar resmungando de novo porque me passaram a perna.

Eu não me encolho diante de um golpe. Se não há mais solução, deixo cortar um pedaço de mim, e invento mil outras partes em outros lugares. Ou me regenero mais forte ainda. Ou qualquer outra coisa, menos me amarrar em uma pedra para evitar ceder à tentação de viver. Tudo o que se faz tem consequências, e eu não fiz curso de contabilidade para fazer muitos cálculos. Vou me fuder muito ainda, provavelmente (não que eu queira), mas não quero me esconder por trás das outras pessoas.

Enfim, ando só, pois só eu sei, prá onde ir e por onde andei.

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