Divagar divagarinho

Liberdade - essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda!
Visite:  ||  Instituto Humanitas Unisinos - IHU.  ||  Religión Digital  ||  Site do Vaticano  ||  Agencia Informativa Latinoamericana S.A.  ||  Radio Reloj  || 
Creative Commons License Powered by Blogger

Arquivo de postagens: dezembro 2006   janeiro 2007   fevereiro 2007   março 2007   abril 2007   maio 2007   junho 2007   julho 2007   agosto 2007   setembro 2007   outubro 2007   novembro 2007   dezembro 2007   janeiro 2008   fevereiro 2008   março 2008   abril 2008   junho 2008   julho 2008   agosto 2008   setembro 2008   outubro 2008   novembro 2008   fevereiro 2009   abril 2009   maio 2009   fevereiro 2011   março 2011   junho 2011   março 2017   abril 2017   maio 2017   junho 2017   outubro 2017   abril 2018   agosto 2018   setembro 2018   janeiro 2019   abril 2019   maio 2019   junho 2019   setembro 2019   novembro 2019   dezembro 2019   janeiro 2020   fevereiro 2020   julho 2020   agosto 2020   setembro 2020   outubro 2020  



28 de dezembro de 2007

 

W.O.

Aos poucos, eu vou deixando de acreditar nas coisas.
"Acreditar" no sentido de alimentar expectativas de vá dar certo, de que funcione, de que mude.

Acho, ou: tenho achado ultimamente, que não vale a pena preocupar-se, especialmente preocupar-se com outras pessoas. Já li um bom número de textos que falam do outro, de outrem. Nenhum deles me avisou que outrem não costuma reconhecer em mim outrem.

Não gosto da condição de não contar com ninguém, e de não poder permitir que ninguém conte mais comigo. Mas tem que ser assim. Senão, quando eu precisar, ninguém vai me ajudar, nem mesmo eu, que vou estar ocupado com os outros.

27 de dezembro de 2007

 

Infância, de Nathalie Sarraute

" - Durante muito tempo você não procurou descobrir o que podia significar esse julgamento."

A frase acima é a quinta frase da página 161 do livro que estava mais próximo de mim (cujo título é o título deste post).

Alguém pode se perguntar: porque a quinta frase da página 161 do livro mais próximo de você?

Eu poderia, com esta deixa, responder: neste blog, encontrei esta idéia. As instruções seguem abaixo (devidamente copiadas e coladas, porque eu tenho preguiça):

1. Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2. Abrir na página 161;
3. Procurar a 5ª frase completa;
4. Postar essa frase em seu blog;
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6. Repassar para outros 5 blogs.


Só tive dúvidas quanto à definição de "frase" (aquilo que fica entre um ponto final e outro? entre quaisquer vírgulas? aquela história de oração subordinada?), mas fiquei com a definição da Wikipedia.
Acho que é para repassar ativamente adiante essa idéia. Mas eu farei isso passivamente: se gostar, faça essa brincadeira também.

26 de dezembro de 2007

 

Saibam

"Saiba: todo mundo foi neném
Einstein, Freud e Platão também
Hitler, Bush e Saddam Hussein
Quem tem grana e quem não tem

Saiba: todo mundo teve infância
Maomé já foi criança
Arquimedes, Buda, Galileu
e também você e eu

Saiba: todo mundo teve medo
Mesmo que seja segredo
Nietzsche e Simone de Beauvoir
Fernandinho Beira-Mar

Saiba: todo mundo vai morrer
Presidente, general ou rei
Anglo-saxão ou muçulmano
Todo e qualquer ser humano

Saiba: todo mundo teve pai
Quem já foi e quem ainda vai
Lao-Tsé, Moisés, Ramsés, Pelé
Gandhi, Mike Tyson, Salomé

Saiba: todo mundo teve mãe
Índios, africanos e alemães
Nero, Che Guevara, Pinochet
e também eu e você"

Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br

Adoro Adriana Partimpim

25 de dezembro de 2007

 

Filosofia de buteco

Para Heráclito, tudo flui: não é possível entrar duas vezes no mesmo rio, pois, da segunda vez, tanto você quanto o rio já terão mudado.
Para Parmênides, não há movimento. Todas as mudanças, as transformações, são enganos dos sentidos humanos. A prova é que, se você atirar uma pedra, ela terá que percorrer 1 metro, mas, antes, percorrer meio metro, e antes disso, 25 centímetros, e antes ainda, 12,5 cm, e por aí vai.

Eu estou mais com Heráclito. Mas não precisava ser tudo tão rápido.

9 de dezembro de 2007

 

Poeminha

Um dia você me disse
"te amo!", muito gentil.
Mas, que pena: esse dia
era primeiro de abril.