Divagar divagarinho

Liberdade - essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda!
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8 de abril de 2018

 

Se eu não vir as marcas dos pregos...

A passagem em Jo 20, 25 representa, principalmente, a incredulidade no Cristo  que não se vê (um resumo raso e incompleto), o que ilustra também a minha fé inconstante.
Mas além de me ver representado nisto, me vejo representado em um pormenor secundário da atitude de São Tomé: a presunção excessiva do próprio protagonismo - o que significa que eu me acho mais do que o que eu sou.
O pensamento que eu vislumbro por trás do "se eu não vir as marcas dos pregos etc." é "como assim Jesus apareceu sem que EU estivesse presente?!?"; e a prova exigida deixa de ser um indício de incapacidade de crer no invisível para se tornar em negar a fé (e o bom senso ao mesmo tempo) porque Cristo mandou recado pelos outros ao invés de ter se mostrado ao vivo e em cores para mim.
Talvez no fim das contas este pormenor não  se aplique a São Tomé e o caso traga à tona pecados meus e não os dos outros; afinal Cristo apareceu depois de novo, com São Tomé presente desta vez - o que pode significar que o apóstolo seja mais importante do que eu (autoironia).
Mas fica o recado pra mim: "confia mais nos outros e não fica achando que o mundo para de rodar se você não estiver por perto".