Divagar divagarinho

Liberdade - essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda!
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14 de janeiro de 2019

 

A chave da arte

A minha frustração artística é consequência imediata da minha falta de habilidade.
Eu sou (no sentido de "me considero") um ... magistral.
As reticências estão ali porque eu não sei o nome do que eu sou:
Público: eu sou o público das artes, um integrante das massas anônimas que vêem, assistem, prestigiam, ouvem, etc as obras de arte alheias. Mas público é público: o público usa metrô, e eu não sou um passageiro de destaque; o público opina, e eu não me destaco nas minhas opiniões; o público, aliás, é público e eu, apesar de ser tão público, sou muito privado  (mezzo timidez, mezzo orgulho).
Consumidor: eu poderia me considerar um grande consumidor da arte, mas aí pareceria que eu compro. O problema é que dificilmente eu gasto um centavo com arte. Não me orgulho disto, mas todo o meu dinheiro vai para filhos, aluguel, cigarro, transportes e comida  (e até a comida eu compro com va e vr, então nem gasto diretamente dinheiro em comida). Eu consumo vorazmente a arte com os sentidos e a mente, o que é virtuoso mas não movimenta o mercado.
Espectador: seria o termo mais exato, mas me parece muito restritivo a espetáculos como circo e teatro. Soa como platéia, e para mim significa gente sentada nas cadeiras vendo e ouvindo os artistas.
Leitor, ouvinte, fã: se restringem muito a determinadas áreas da arte.

Como se chama este ser passivo a quem a arte se dirige e em quem não produz arte depois que ela chega?

Além de não saber o que eu sou, eu não sei criar, e nem mesmo reproduzir externamente a arte. Ainda não encontrei a chave que abre a cela em que ela está presa dentro de mim. E talvez nunca a encontre.


9 de janeiro de 2019

 

Missas

Uma das maiores vantagens de São Paulo é a facilidade de encontrar uma missa. Na área da arquidiocese (que é uma porção abrangente mas limitada da cidade, já que ela se divide entre quatro dioceses) dá para pesquisar missas pelo site da arquidiocese.
Apesar de ter algumas coisas irritantes na busca do site, só o fato se ter esta busca é uma maravilha inigualável.
Além disto, tem missas diariamente das 06:00 às 20:00, embora período entre 13:00 e 15:00 seja problemático - considerando que é um "bom problema", já que em outros lugares do país a maioria das missas é uma às 07:00 e outra às 18:00 e por isto tem que se virar nos trinta até para ir na missa de domingo, o único dia em que tem mais horários de missa.
Alguns colegas de trabalho acham muito bonito que eu vá na missa quase todos os dias, como se eu fosse um santo por isto, mas eu, particularmente, penso que se eu fosse santo aí sim é que não iria, porque nesse caso não precisaria. Aliás, é bem pelo contrário: eu vou na missa porque eu não sou santo, e acho que se pode medir a minha insantidade pelo tanto que eu vou na missa.