Divagar divagarinho

Liberdade - essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda!
Visite:  ||  Instituto Humanitas Unisinos - IHU.  ||  Religión Digital  ||  Site do Vaticano  ||  Agencia Informativa Latinoamericana S.A.  ||  Radio Reloj  || 
Creative Commons License Powered by Blogger

Arquivo de postagens: dezembro 2006   janeiro 2007   fevereiro 2007   março 2007   abril 2007   maio 2007   junho 2007   julho 2007   agosto 2007   setembro 2007   outubro 2007   novembro 2007   dezembro 2007   janeiro 2008   fevereiro 2008   março 2008   abril 2008   junho 2008   julho 2008   agosto 2008   setembro 2008   outubro 2008   novembro 2008   fevereiro 2009   abril 2009   maio 2009   fevereiro 2011   março 2011   junho 2011   março 2017   abril 2017   maio 2017   junho 2017   outubro 2017   abril 2018   agosto 2018   setembro 2018   janeiro 2019   abril 2019   maio 2019   junho 2019   setembro 2019   novembro 2019   dezembro 2019   janeiro 2020   fevereiro 2020   julho 2020   agosto 2020   setembro 2020   outubro 2020  



19 de fevereiro de 2007

 

Arqueologia de um CD

Tudo começou quando Elis Regina gravou "O bêbado e a equilibrista". Fizeram muitos discos e, anos depois, gravaram em CD. Algum tempo depois, alguém copiou essa música para o seu computador, e, tempos mais tarde, a mesma ou outra pessoa subiu a música para a Internet (segundo minha ex-professora, "Internet" é com maiúsculo porquê existe só uma Internet no mundo. Que coisa, não?).
Muuuito tempo depois, eu copiei a música da Internet, e ela ficou gravada no computador. Passaram-se mais alguns anos, eu economizei algum dinheiro e, há poucos dias, comprei um gravador de CD para desafogar um pouco o computador. Copiei várias músicas para um CD da Faber Castell, (incluindo O bêbado e a Equilibirsta) e deletei-as do computador.
Agora, neste momento, procuro o CD da Faber Castell onde está gravada O bêbado e a equilibrista e não encontro, e estou morrendo de vontade de ouvir a música.

Eu não sei se esta história serve como (mais) um exemplo na minha vida para que eu comece a me organizar. Eu não sei se esta história serve como metáfora para que eu me dê conta de que qualquer história começa em um ponto arbitrariamente convencionado e termina em outro ponto na mesma condição (por exemplo:eu poderia ter começado esta arqueologia do meu CD contando dos primórdios da gravação no mundo, ou contando sobre o início da música brasileira - assuntos, aliás, que eu não domino - e terminado contando sobre como eu decidi dar uma pausa na busca e escrever um pouco). Eu não sei se tudo isso não faz parte de um plano maior para que encontremos Cristo, ou para que os extraterrestres dominem o cosmos. Eu não sei.

Só sei que às vezes me surgem essas estranhas obsessões, como esta de querer ouvir esta música agora, e eu revirarei a casa inteira, deixando-a mais bagunçada ainda (e tornando mais provável, assim, que outras coisas se percam), até encontrar este CD.

Eu poderia, alternativamente, intitular este post como "As bagunças e as coisas", que falaria sobre as metáforas que este episódio encerra (incluindo uma interpretação minha do quadro Las Meninas) mas, assim como este que digitei, não seria um texto tão elegante quanto o de Foucault. Eu poderia também cantar a música, e não soaria tão bem quanto na voz de Elis, a Regina.

Fim do post

Comments: Postar um comentário



<< Home