Divagar divagarinho

Liberdade - essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda!
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25 de dezembro de 2006

 

Poeminha tosco

Não vou dizer que a tua voz sonolenta é a voz mais doce do mundo. Eu não gosto dessas doçuras todas, dengos e manhas que somente tu consegue me fazer gostar.
Eu não vou dizer que tua doçura me encanta até o mais longe que posso sentir em mim. Afinal, eu sempre achei que "encanto" fosse alguma coisa parecida com "mentira". E também não vou te contar que "encanto" hoje em dia é tão real quanto qualquer realidade real.
Eu não vou dizer que o menor movimento teu pode me trazer a mais ampla alegria ou a mais tenebrosa tristeza. Eu, que nunca gostei de depender de ninguém, não vou admitir assim, fácil, que dependo de ti como a lua depende do sol para brilhar.
Tu nunca me ouvirá dizer que tua presença é também minha presença, que longe de ti fico distante de mim. Isso porque sempre eu estou contigo, nem que seja dentro de mim, do coração, ou em qualquer um desses lugares abstratos aos quais nunca fomos, mas que conhecemos melhor do que nossa casa. Isso porque acho que gosto de ti.
Não sei terminar poemas, espero esquecer também como se termina uma relação.

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